Sum 41 Brasil Entrevista Cone (2016)
2011: Entrevista com Steve para a Xlive
Oi Steve, como estão as coisas por aí? Li que o Deryck teve alguns problemas nas costas, como ele está no momento?
Sim, ele voltou a ter problemas nas costas, mas está se tratando e tudo vai ficar bem. Estamos nos preparando para nossa estreia no Brasil!
O show aqui fará parte da tour de divulgação do disco “Screaming Bloody Murder”, lançado neste ano. Como está sendo a resposta em relação ao CD?
Tem sido ótima, o álbum está indo muito bem e nós também sentimos que é o nosso melhor trabalho. Evoluímos como músicos e isto está presente nas músicas.
O que ele tem de diferente em relação aos lançamentos anteriores?
Este foi um disco muito divertido de ser feito e isso transparece no resultado final… É difícil de explicar, mas acredito que conseguimos fazer canções melhores.
O set list no Brasil dará preferência ao “Screaming Bloody Murder”?
Vamos tocar algumas dele, mas faremos uma seleção bem variada, cobrindo toda nossa carreira, até porque esta será nossa primeira vez por aí.
E como vocês estão se sentindo em relação a esses shows na América do Sul?
Cara, estamos muito empolgados! Sempre quisemos ir, tentamos várias vezes e isso quase aconteceu em diversas oportunidades. Agora finalmente deu certo e mal podemos esperar!
Você sabe algo do público daqui?
O Brasil é um dos países com maior quantidade de fãs “die hard” do Sum 41, sempre recebemos mensagens dos brasileiros e muitas delas pedindo para tocarmos no seu país. Já ouvimos muitos relatos de como a galera aí é louca nos shows, acho que vai ser inesquecível.
O que você sabe a respeito das outras bandas que vão participar da tour [Four Year Strong, Attack Attack e Pierce the Veil]?
Já cruzamos com algumas delas na estrada, são bandas um pouco mais novas que nós… Acho que vai ser muito divertido, além do mais, os festivais dão a chance para a galera conhecer grupos diferentes, é um lance especial.
Nesses anos todos tocando no mundo todo, foram muitas situações malucas na estrada?
[Risos] Cara, este trabalho, de maneira geral, já é bem insano. É um estilo de vida esquisito, você acaba se acostumando com algumas coisas… Depois de ver um monte de maluquice na estrada, é estranho voltar a viver alguns dias em uma cidade pequena. [Mais risos]
Mas não há momentos que destacam em meio a isso tudo?
É surreal tocar ao lado de algumas das maiores bandas do mundo e conhecer muitos países… Fora o lado musical, tivemos algumas experiências malucas na África, até corremos risco de vida. Pudemos visitar lugares exóticos e fizemos safáris.
Uma curiosidade… Vocês têm algum novo plano para o Pain for Pleasure [projeto dos músicos do Sum 41 no papel de uma banda de heavy metal]?
No momento não, aquilo era mais uma piada mesmo, mas ainda tocamos a música “Pain for Pleasure” nos shows. Aliás, acho que vamos tocá-la aí no Brasil!
E qual recado você deixar pro pessoal que vai aos shows?
Quero dizer que estamos muito felizes de poder tocar no Brasil e esperamos confirmar todas as boas coisas que ouvimos sobre a galera daí. Quero ver todo mundo agitando!
Entrevista por: Gustavo Garcia e Raphel Moreno
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2011: Zonapunk conversou com Cone sobre os show no Brasil
18/08/2011 – O Sum 41 está pronto para sua primeira tour brasileira. Tendo lançado recentemente o disco “Screaming Bloody Murder”, o conjunto pop-punk segue carregando uma legião de fãs, a maioria conquistados com o hit “Fat Lip”, lá do começo dos anos 2000. Este single é, sem dúvida, um dos mais bem sucedidos dos últimos tempos no terreno da música jovem, mas fora ele e fofocas sobre a vida pessoal dos integrantes, o conjunto é um nome de peso do cenário atual.
Mesclando música punk, metal, hip hop e música pop, o conjunto canadense faz seu papel e tem como porta-voz o baixista Cone, uma figura muito simpática como poderão ver logo abaixo.
Vocês cancelaram o restante das datas da Warped Tour e da tour canadense por conta de uma lesão nas costas de Deryck. As datas brasileiras continuam de pé? Deryck está bem?
Sim, cancelamos algumas datas agora. Deryck tem esse negócio nas costas, sentiu dores… Tivemos que cancelar essas datas para que ele descanse para estarmos inteiros pros shows na América do Sul.
Não é a primeira vez que ele tem esse tipo de problemas não é?
Não, aconteceu pela primeira vez em 2007 acho, no Japão… Não é uma doença ou coisa assim, é que excursionamos muito, e precisamos descansar. Já tivemos que cancelar umas datas de tour no japão e na Warped mesmo. Mas o importante mesmo é descansar entre uma parte e outra da tour.
Vocês colocaram online o documentário “Do Not Try This At Home”, de graça. Por que deste lançamento, e mais, por que de graça?
Nem tudo que fazemos, fazemos pra vender. Nesse caso filmamos todo o processo de gravação do disco novo. Achamos que seria legal as pessoas verem como ele foi feito, pelo que passamos para fazê-lo. Colocamos videos de graça na internet direto, por que não colocar este também? Acho que não há motivos para vender algo assim. É um presente aos fãs. Eles já compram os discos, o merchandise, camisetas.. O minimo que podemos fazer é lançar algumas coisas de graça também.
Saiu agora também o disco ao vivo “Live at the House of Blues Cleveland 09/15/07”. Por que esse disco só saiu agora? E você acha que é relevante lançar agora um disco ao vivo de 2007?
Cara, quando gravamos este show não era para um disco ao vivo, é para outra coisa que não me lembro mais o que era… (risos). Essa gravação ficou guardada…. Acharam e perguntaram se podia ser lançado em cd. Como falei, não lembro mais pra que era isso, mas de qualquer forma liberamos o CD. Se ele é relevante? Bom, ele é diferente. Estamos tocando diferente desta gravação, o set todo do show mudou, está tudo diferente, até mesmo os arranjos. Acho que pra quem é fã é relevante sim.
Falando ainda sobre lançamentos. Tem algo para sair do The Operation MD, seu projeto paralelo com Todd Morse do H2O? O último disco foi de 2010 né…
Sim, eu e Todd estamos sempre fazendo coisas juntos. Ainda temos umas músicas gravadas que não lançamos. Com certeza no futuro vão existir mais coisas do Operation MD.
Colaborações… Como rolou aquele lance de vocês com o Iggy Pop? Como aconteceu a conexão e nasceu as músicas de “Skull Ring” (álbum de Iggy que tem faixas compostas e tocadas pelo SUM 41 como banda de apoio)? Era meio impensavél vocês juntos. Vocês curtem o trabalho do Iggy Pop, ou mesmo os Stooges?
Falo por todos nós, sempre gostamos do trabalho dos Stooges, Ramones, New York Dolls etc. Curtimos tudo isso. Na época Iggy estava trabalhando em um novo disco e tinhamos lançado “Does This Look Infected?”. Ele ouviu o disco e nos ligou, chamando pra ir fazer um som com ele. Conversamos um pouco com ele, falamos sobre nossas idéias de sons, o Deryck mostrou o que viria a ser “Little Know it All” e começamos a gravar. O Iggy é um cara muito legal, é uma pessoa estrondosa, bem divertida. Gravamos as músicas, fizemos o video e ainda tocamos com ele na tv, no Letterman, mtv… É muito legal sair com Iggy, estar com alguém como ele tão cheio de história, alguém que está por ai há tanto tempo e sabe tanto.
E se você pudesse escolher alguém, hoje, qualquer pessoa para trabalhar junto, fazer algo tipo o que fizeram com Iggy Pop, quem seria?
Hum… Acho que o David Bowie.
Mas David Bowie de que fase? Ziggy Stardust, Thin White Duke, ou o mais recente, mais eletrônico…
Acho que Ziggy Stardust. Eu adoro o “Hunky Dory” e o “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars”. Seria nessa pegada.
O que vocês esperam dos shows aqui no Brasil, e o que o Brasil pode esperar de vocês?
Estamos com esse novo disco rolando. Vamos tocar umas 5 ou 6 faixas novas, mas vamos tocar todas as velhas também. Nesta tour estamos tocando um pouco de cada disco. Acho que está sendo o set mais longo de nossa carreira, e ai vai ser assim também. É um show energético, acho que você vai gostar. É bastante energia que damos e que esperamos receber em troca.
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2011: Yes!Teen conversa com Cone sobre os shows no Brasil
Por Marília Dolce (estagiária)
Há muitos anos os fãs da Sum41 pedem para a banda vir se apresentar no Brasil e, agora, pela primeira vez, isso vai acontecer. O grupo desembarca por aqui no começo de setembro para três apresentações, nas cidades de Curitiba (08/09), Rio de Janeiro (09/09), e em São Paulo (10/09). Antes desses shows tão esperados acontecerem, a gente falou com o Cone, baixista da banda, sobre como está a expectativa da banda e as novidades.
y!: O que vocês prepararam para os shows aqui no Brasil?
Como acabamos de lançar um novo álbum, estamos tocando muitas músicas dele nos nossos shows. Mas será uma mistura dos singles antigos e umas cinco ou seis músicas desse novo trabalho. Nós estamos tocando uma série de músicas muito legal em nossos shows esse ano, e provavelmente vamos tocar as mesmas nos shows no Brasil.
y!: A gente sabe que é a primeira vez de vocês no Brasil. Você conhece alguma coisa sobre o nosso país?
Já comi comida brasileira, isso conta? Nós conhecemos alguns fãs brasileiros que vão aos nossos shows em vários lugares. O que eu sei é que as apresentações que vamos fazer aí serão as mais loucas de todas, julgando pelos fãs que temos contato pela internet, pois percebemos que eles estão bem ansiosos e animados.
y!: Qual é a melhor parte de poder viajar o mundo todo com a banda?
Se não fosse pela banda, provavelmente não conheceríamos tantos lugares incríveis. Eu adoraria ir ao Brasil, e é legal que eu possa fazer isso com meus melhores amigos. Acho que viajar e conhecer os fãs de vários lugares e poder tocar para eles é o melhor emprego do mundo.
y!: Como está o Deryck? Ele está melhor? [depois do show do dia 12 de agosto, o vocalista sentiu fortes dores nas costas e teve que cancelar algumas apresentações]
Sim, ele está bem melhor. Nós estávamos em turnê e ele se machucou novamente nas costas, então tivemos de cancelar alguns shows para que ele descansasse algumas semanas antes de irmos para a América do Sul.